O Mês do Orgulho LGBTQI+ é amplamente reconhecido como um momento para celebrar a diversidade e a inclusão e manifestar união com membros da comunidade lésbica, gay, bissexual, transexual e queer. Para organizações e empresas de todo o mundo, é também um lembrete da necessidade de acelerarmos os processos de mudança dos locais de trabalho com vista a torná-los mais acolhedores para todos.
Através das centenas de milhares de empresas com quem o ManpowerGroup trabalha globalmente, estamos a ajudar clientes e entidades parceiras a alinhar as suas ambições com planos claros e exequíveis para contratar de forma mais inclusiva e fidelizar o talento diverso que contratam. Aqui estão 10 maneiras de começar (Não se esqueça de descarregar o Guia de Inclusão LGBTQ+ #WordsatWork e aprenda a fazer um uso adequado dos pronomes, entre muitas outras informações):
1. Faça a sua investigação. Comece com as Normas de Conduta do Gabinete das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Ao refletir o contributo de centenas de empresas dos mais diversos sectores, o documento oferece orientações sobre como respeitar e apoiar os direitos das pessoas LGBTQI+ tanto no local de trabalho, como no mercado de trabalho ou nas comunidades.
2. Desenvolva uma política corporativa eficaz - e global - de diversidade, equidade, inclusão e sentido de pertença (DEIB). A sua política deve enunciar os seus compromissos e fazer referência à orientação sexual, identidade e expressão de género e características sexuais. Deve também explicar as responsabilidades, tanto da empresa como das pessoas suas colaboradoras, e delinear as consequências de violações. As empresas multinacionais devem também ter uma estratégia de implementação global coesa, tendo em linha de conta que os conceitos de igualdade de direitos e tratamento justo das pessoas LGBTQI+ podem não estar bem institucionalizados em muitos mercados ou regiões.
3. Assegure a adesão das pessoas trabalhadoras e das equipas de gestão, incluindo compromissos em concretizar a estratégia DEIB. Expanda as suas capacidades de empatia apresentando-lhes outros pontos de vista e perspetivas. Dê formações regulares sobre a estratégia DEIB, para assegurar que todas as pessoas estão familiarizadas com as políticas da empresa, e considere motivar as lideranças incluindo a execução destes compromissos nos seus planos de avaliação de performance.
4. Aproveite a tecnologia para estabelecer as melhores práticas. A tecnologia para a DEIB existe para apoiar a sua empresa na definição de políticas e modelos de atuação, fornecer analítica atempada, identificar e reduzir os preconceitos, introduzir maior transparência e visibilidade e apoiar a formação das pessoas trabalhadoras. Descarregue o guia “Diversidade, Equidade e Inclusão 4.0” do Fórum Económico Mundial para explorar todas as oportunidades e possibilidades de seguimento agora proporcionadas pela tecnologia.
5. Crie uma cultura de inclusão consciente. Um local de trabalho acolhedor é aquele onde as pessoas de diferentes origens se sentem vistas, ouvidas e valorizadas – não por diluírem a sua personalidade, mas preservando a sua individualidade e sendo capazes de fornecer uma perspetiva diferente para reduzir a homogeneidade de atitudes, valores e crenças. Isto ajuda a também a limitar os efeitos de groupthink e os preconceitos na tomada de decisões. Se a sua organização leva a sério o compromisso com a igualdade de oportunidades para as pessoas trabalhadoras LGBTQI+, deve ir além dos programas. Para mudar verdadeiramente a cultura, tome medidas proativas para promover um conjunto diverso de pessoas candidatas a cargos de liderança e de administração e treine e incentive equipas colaboradoras e gestoras sobre a importância da diversidade e inclusão.
6. Nomeie líderes com estas três características. Uma mudança na cultura começa a partir do topo. Se a sua organização está comprometida com a sua política DEIB, comece por formar uma equipa de liderança diversa. Certifique-se de que as pessoas com níveis mais elevados de curiosidade, humildade e coragem não são negligenciadas. Idealmente, quer líderes que demonstrem paixão pela aprendizagem, humildade para admitir quando cometem erros e coragem para falar e agir contra as injustiças.
7. Construa uma rede de apoio LGBTQI+. Para que as políticas pró-LGBTQI+ sejam eficazes na atração e retenção de pessoas trabalhadoras LGBTQI+, os esforços da sua empresa devem ter uma grande visibilidade. Por exemplo, apoiar os esforços de pessoas trabalhadoras LGBTQI+ para criar os seus próprios grupos e oferecer as mesmas oportunidades para atividades extracurriculares que seriam proporcionadas a qualquer outro grupo.
8. Envolva-se com a comunidade. As parcerias com grupos locais LGBTQI+, tais como grupos de jovens, centros comunitários, grupos de advocacia e organizações da sociedade civil, demonstram um compromisso a longo prazo com as pessoas trabalhadoras LGBTQI+. Isto também pode ajudar a sua empresa a compreender melhor os desafios que essas pessoas enfrentam. Estas ações irão permitir que a sua política se mantenha relevante e fornece à sua empresa uma forma de apoiar a comunidade e promover uma mudança social positiva.
9. Ouça, peça desculpa e aprenda com os seus erros. É provável que cometa erros ao longo do caminho. Se houver um alerta sobre uma microagressão ou um ato de exclusão em relação a um(a) colega LGBTQI+, é importante responder com compaixão, preocupação e humildade. Faça com que a outra pessoa se sinta ouvida, peça desculpas sinceras e não centre o assunto em si e no seu desconhecimento.
10. Estabeleça metas e acompanhe os seus progressos. As pessoas responsáveis pelas decisões da sua empresa devem receber regularmente relatórios de progresso sobre a implementação das políticas DEIB, incluindo atualizações sobre a experiência das pessoas trabalhadoras e respetivos níveis de compromisso. Designe uma pessoa responsável com senioridade para supervisionar e dirigir as iniciativas, educação e formação para a DEIB. O que é medido, é feito.
No ManpowerGroup, acreditamos que as empresas têm a responsabilidade de contribuir positivamente para a mudança social. Isto significa construir locais de trabalho diversos e inclusivos e contratar o melhor talento, com base nas suas competências e capacidades, sem discriminação. E não é só uma questão de tomar a atitude correta; as conclusões de estudos demonstram – repetidamente - que as práticas que promovem a inclusão têm um impacto positivo nos resultados das empresas.
Descarregue o Guia da inclusão LGBTQI+ #WordsatWork para aprender o poder que a linguagem tem na promoção de um local de trabalho inclusivo.