Talent Shortage 2022
Portugal é o 2º país do mundo com maior escassez de talento Os empregadores nacionais têm cada vez mais dificuldade em preencher as vagas que lançam para o mercado por falta de trabalhadores...
Empregadores nacionais enfrentam desafios na contratação, impulsionados pela crescente Escassez de Talento
As empresas nacionais têm cada vez mais dificuldade em preencher as vagas que lançam para o mercado devido à falta de profissionais qualificados. Os dados das questões extra do ManpowerGroup Employment Outlook Survey revelam um grande desafio na contratação: 44% dos empregadores portugueses têm alguma dificuldade em encontrar os candidatos certos e 18% sentem muita dificuldade na contratação. Estes dados são condizentes com os registados na região EMEA, onde se insere Portugal, onde 72% dos inquiridos assumem dificuldade em atrair talento, enquanto a nível Global, esse valor atinge os 69%.
“Apesar de o ritmo de contratação ter acelerado face ao último trimestre, alavancado pelos progressos na vacinação e pela crescente abertura da economia, esse potencial de crescimento está a ser refreado por um mercado de trabalho que se encontra em valores máximos históricos de escassez de talento, com organizações dos mais diferentes setores a sentir dificuldade em encontrar os candidatos com as competências específicas que procuram. Face a esta realidade, observamos hoje um esforço dos empregadores no sentido de repensar os modelos de trabalho e redefinir as suas propostas de valor. Incentivos como a flexibilização do horário de trabalho e a aposta na formação e desenvolvimento de competências, claramente sinalizados como fatores distintivos pelos trabalhadores, ganham hoje crescente protagonismo e concretizam-se como ferramentas fundamentais para as empresas poderem atrair e reter o talento de topo que necessitam.” Rui Teixeira, Chief Operations Officer do ManpowerGroup Portugal.
Formação, desenvolvimento de competências e mentoria, bem como flexibilidade horária são os incentivos mais disponibilizados pelas organizações
Para responder à atual escassez de talento, as empresas portuguesas estão a rever as suas propostas de valor, apostando numa maior diversidade de incentivos para os seus atuais e potenciais colaboradores. Apesar dos benefícios financeiros serem ainda a opção principal para 72% dos empregadores nacionais, outras alternativas, como a aposta na formação, desenvolvimento de competências e mentoria (54%) e a oferta de uma maior flexibilidade do horário de trabalho (46%), ganham uma importância crescente nas estratégias de atração de talento.
O investimento financeiro e de tempo são as principais barreiras à possibilidade de as empresas disponibilizarem mais programas de upskilling
As organizações continuam a apostar em programas de upskilling com o intuito de cativar potenciais candidatos. Contudo, a maior barreira que enfrentam quando colocam a hipótese de aumentar este tipo de programas prende-se com uma reduzida capacidade de investimento (23%) e com as limitações de tempo (21%). O acesso aos parceiros mais adequados para desenvolver estes programas é também uma das principais barreiras identificadas, sendo sinalizado por 10% das empresas.
Estudantes/ recém-licenciados e colaboradores com funções pouco qualificadas são os grupos onde as organizações irão focar os seus esforços de requalificação
As populações de trabalhadores com funções pouco especializadas e de estudantes e recém-licenciados estão entre as primeiras prioridades das empresas nacionais relativamente às ações de formação a realizar. Neste domínio, Portugal diferencia-se da região EMEA, onde 41% das empresas coloca o foco no desenvolvimento das competências daqueles trabalhadores que já contam uma maior qualificação.
Quando questionadas sobre o tipo de ações de upskilling que têm neste momento implementadas, a maior parte das empresas portuguesas (55%) encontra-se já a realizar formações de caracter obrigatório. As formações aceleradas em competências técnicas estão também a ser implementadas por 33% dos empregadores nacionais. Relativamente à aposta no desenvolvimento de futuras ações de requalificação, em Portugal o esforço irá concentrar-se nas formações de maior duração em soft e hard skills, sendo que as empresas nacionais consideram só poder vir a lançar esses programas dentro de pelo menos 6 meses, contrastando com as empresas da EMEA, que revelam estar preparadas para lançar a mais curto prazo.
Lideranças mostram-se positivas face à continuidade do modelo remoto, mas este dado não é consensual
Perante a permanência do trabalho remoto como resultado da pandemia da COVID-19, um total de 44% dos empregadores relatam sentimentos positivos, por oposição a 37% que indicam sentimentos maioritariamente negativos.
Portugal é o 2º país do mundo com maior escassez de talento Os empregadores nacionais têm cada vez mais dificuldade em preencher as vagas que lançam para o mercado por falta de trabalhadores...
Portugal é o 4º país do mundo com maior escassez de talento Os empregadores nacionais têm cada vez mais dificuldade em preencher as vagas que lançam para o mercado por falta de trabalhadores...
91% das empresas nacionais não tem o talento necessário para concretizar a sua estratégia de ESG