A Recuperação Pós-Covid - o Impacto no Emprego e nos Modelos de Trabalho
Empregadores nacionais enfrentam desafios na contratação, impulsionados pela crescente Escassez de Talento
Cerca de 4 em cada 5 empresas portuguesas analisam regularmente a paridade de género das suas equipas
A pandemia provocou o retrocesso do papel da mulher no mundo do trabalho, agravando a desigualdade de género nas organizações. Como consequência, as empresas estão a reagir a estabelecer objetivos para contrariar esta tendência. O estudo “#BreakTheBias - Gender Equity at Work” do ManpowerGroup revela que existe uma preocupação cada vez maior por parte dos empregadores com a equidade de género e a diversidade: 78% das empresas nacionais medem regularmente indicadores de paridade entre homens e mulheres. Destas, 57% medem a equidade salarial, 27% analisam o número de profissionais do sexo feminino em posições de gestão, 22% em posições tradicionalmente dominadas por homens e 18% acompanham a percentagem de colaboradoras em posições de liderança.
No que respeita à diversidade, 74% das empresas revela preocupar-se com esta temática, com 28% a medirem regularmente o número total de trabalhadores, com diferentes origens e percursos que estão em posições de liderança e 19% que se focam na análise da percentagem de mulheres de diferentes origens e percursos que ocupam essas posições. Conclui-se assim que 85% dos empregadores portugueses acompanham regularmente pelo menos um destes indicadores de paridade e diversidade, sendo nos setores das Organizações Sem Fins Lucrativos, Banca, Finanças e Seguros, e Construção que as empresas são mais ativas, com 100%, 95% e 93%, respetivamente, a demonstrarem maior atenção.
51% dos empregadores nacionais têm metas definidas com vista a uma maior equidade salarial entre géneros na sua empresa
Quando questionados sobre se têm definidas metas relativas ao progresso da diversidade e inclusão nas organizações, 85% dos empregadores nacionais respondem positivamente. Mais de metade afirma ter como foco a conquista de salários mais equitativos para homens e mulheres, 30% querem aumentar o número de trabalhadores com diferentes backgrounds e percursos em posições de liderança, e 25% pretendem fazer crescer o número de mulheres em posições de gestão. Mais de 60% das empresas portuguesas refere que quer mesmo alcançar estas metas entre 2022 e 2023.
60% das empresas apostam nas políticas de trabalho flexível como via para alcançar os seus objetivos de diversidade e paridade
Relativamente às iniciativas que as organizações estão dispostas a adotar para se tornarem mais diversas e equitativas, as políticas de trabalho flexível foram as mais indicadas. 32% dos inquiridos dizem já as ter implementado na sua organização, pelo que visam promovê-las, já 28% querem ainda focar-se na sua introdução. Entre as iniciativas mais referidas estão ainda os programas internos de desenvolvimento de liderança, opção de 27% das organizações analisadas no estudo, e o fomento de uma cultura organizacional mais inclusiva, referida por 26%.
Os dados do estudo ““#BreakTheBias - Gender Equity at Work” foram extraídos de um questionário realizado a 516 empresas portuguesas de vários setores de atividade e zonas do país. Consulte todo o detalhe das conclusões descarregando a infografia.
Empregadores nacionais enfrentam desafios na contratação, impulsionados pela crescente Escassez de Talento
Quatro principais tendências e desafios de talento no Setor Industrial Nos últimos anos, o setor industrial tem vindo a sofrer grandes mudanças, que ocorrem a um ritmo cada vez mais acelerado. Hoje,...
Metade das empresas revela que iniciativas de igualdade de género estão atrasadas ou não foram definidas Estudo “2024: Uma Visão do Mundo do Trabalho Para as Mulheres” do ManpowerGroup evidencia como...