No mundo do trabalho atual, a paridade de géneros adquire uma importância determinante para a capacidade que as empresas têm para responder aos inúmeros e variados desafios com que se deparam no dia-a-dia (maioritariamente relacionados com digitalização e automação). A conclusão é que não existem pessoas do género feminino em posições de liderança nas organizações, o que torna a resposta aos desafios organizacionais unidimensional e pouco disruptiva.
Sendo que esta é uma constatação óbvia, podemos concluir que é fundamental passar da constatação para a ação, que permita resolver este desafio. Nessa medida, identificamos sete passos que vão contribuir para alterar a realidade da não paridade de géneros, a saber:
- Auto consciencialização da necessidade da mudança;
- Tornar a paridade de géneros um objetivo crítico dos líderes das organizações;
- Questionar abertamente "Porque não?";
- Contratar pessoas que valorizem pessoas;
- Promover a cultura da inclusividade consciente;
- Ser explícito: "Onde podemos ter líderes do género feminino e quando?";
- Ter métricas e metas atingíveis.
Como conclusão deste ponto, a ManpowerGroup estima que atinjamos a paridade de géneros dentro de 19 anos no continente Europeu, 17 anos no continente Americano e 13 anos no continente Asiático.