92% das organizações acreditam nos benefícios de uma força de trabalho diversa
Acontecimentos como a pandemia, a maior adoção dos modelos híbridos de trabalho e a mais recente recessão económica tiveram diferentes impactos na força de trabalho e no mercado laboral. Com a pandemia, as mulheres foram mesmo desproporcionalmente afetadas, ao assumirem uma maior quota do trabalho doméstico e das responsabilidades parentais. Este paradigma obriga as organizações a pensarem na sua estratégia de Diversidade, Equidade, Inclusão e Sentimento de Pertença de uma forma mais holística, já que, mais do que nunca, os seus colaboradores e clientes esperam que estas sejam membros responsáveis da comunidade e tenham uma posição social ativa. É ainda fulcral para que possam atrair e reter talento de diversos grupos, perante a atual escassez de competências que se encontra em valores máximos.
Perante este contexto, o estudo “Future of Work Series: Reimagining Workforce and Workplace Mechanisms – Who Will do the Work?”, da ManpowerGroup Talent Solutions e do EverestGroup, aborda o imperativo da criação de uma força de trabalho diversa e ágil, por meio do desenvolvimento de uma cultura de pertença e de modelos de contratação escaláveis, e apresenta um guia para apoiar as entidades na sua construção.
Segundo o estudo, 92% das organizações acreditam que uma força de trabalho diversa é benéfica e 95% querem aumentar a diversidade nas suas equipas nos próximos 12 a 18 meses. Contudo, nem todas as organizações estão na mesma etapa do processo de implementação de estratégias promotoras da Diversidade, Equidade, Inclusão e Sentimento de Pertença (DEIB): 38% já têm iniciativas totalmente implementadas ou estão atualmente no processo de adoção, 32% das empresas estão, neste momento, a avaliar a aplicação de diferentes iniciativas e 27% planeiam fazer esta avaliação nos próximos seis a 12 meses. No polo oposto, apenas 5% das empresas não pretendem aumentar a diversidade na sua força de trabalho.
“Num ambiente caracterizado pela incerteza económica e pela instabilidade geopolítica que se vive na Europa, as organizações procuram, cada vez mais, estratégias que suportem o crescimento dos seus negócios e assegurem níveis superiores de resiliência para fazer faze aos atuais e futuros desafios. Neste contexto, a criação uma força de trabalho ágil e qualificada ganha ainda mais importância, bem como a necessidade de se abordarem bases de talento novas, apostando numa maior diversidade e inclusão, como alavanca de criação de valor.”, declara Rui Teixeira, Country Manager do ManpowerGroup Portugal.
O estudo partilha, então, quatro passos essenciais para o cumprimento dos objetivos de DEIB nas empresas:
O relatório “Future of Work series: Reimagining Workforce and Workplace Mechanics:” Who Will do the Work?” teve por base propriedade intelectual já disponível, bem como os dados de um inquérito a 200 gestores seniores de Recursos Humanos em várias geografias, setores e dimensões organizacionais.
Esta é a segunda de uma série de três publicações sobre o futuro do trabalho, onde são analisadas questões-chave no quadro da organização do trabalho e das empresas.