Portugal Talent Shortage

Portugal é o 4º país do mundo com maior escassez de talento

Os empregadores nacionais têm cada vez mais dificuldade em preencher as vagas que lançam para o mercado por falta de trabalhadores qualificados: 84% dos empregadores portugueses revelam dificuldades na contratação de talento qualificado, mantendo-se a tendência registada em 2022, quando este valor era de 85%. 

Escassez de Talento em Portugal

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Este resultado posiciona Portugal acima da média global, que se encontra nos 77%, mas também como o quarto país do mundo com maior dificuldade na contratação, apenas abaixo de Taiwan (90%), da Alemanha (86%) e de Hong Kong (85%).

Escassez de talento mais elevada nos setores de Energia e Utilities, Indústria Pesada e Materiais e Tecnologias da Informação

Os empregadores dos nove setores nacionais analisados no estudo afirmam ter dificuldades em encontrar as competências de que necessitam. No entanto, é nos setores de Energia e Utilities e da Indústria Pesada e Materiais que o valor da escassez de talento é mais acentuado, com 89% das empresas de ambos os setores a revelarem dificuldades na contratação. Seguem-se os setores das Tecnologias da Informação (TI), com 87%, o de Bens e Serviços de Consumo, que contempla as atividades de Retalho, Distribuição, Hotelaria e Indústria de Bens de Consumo, com um valor de 86%, e o de Transportes, Logística e Automoção, com uma escassez de talento situada nos 85%. 

Região Norte e Grande Porto Reportam os Níveis Mais Altos de Escassez de Talento

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É na Região Norte e Grande Porto que a escassez de talento é mais acentuada, com valores de 89% e 87%, respetivamente. A estes, segue-se a Região Centro e a Grande Lisboa, ambas com 83% dos seus empregadores a revelarem dificuldades na contratação de profissionais. Por fim, 81% das empresas da Região Sul assumem estes desafios. 

 

 

As funções de TI e Data são as mais procuradas pelas empresas portuguesas, já a Resiliência e Adaptabilidade são as competências humanas mais em falta 

Questionados sobre as competências técnicas que mais procuram, 30% dos empregadores portugueses colocaram as relacionadas com TI & Data no topo das suas necessidades, tendência que já se registava em 2022, mas que agora cresce 4 pontos percentuais. 

Quando questionados sobre as principais competências humanas que mais valorizam, mas que consideram difíceis de encontrar, a Resiliência, a Tolerância ao Stress e a Adaptabilidade surgemm como a escolha de 31% dos empregadores nacionais. Logo a seguir, destaca-se a Capacidade de Iniciativa, referida por 30% das empresas.

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O investimento na formação é a principal medida na resposta à escassez de competências. Já a oferta de maior flexibilidade sobre quando e onde o trabalho é realizado é a estratégia mais aplicada para contornar as dificuldades na contratação

​Para responderem ao atual desencontro de competências, as organizações planeiam investir mais nas suas pessoas: 76% dos empregadores planeiam investir na formação das suas equipas, 47% avançam com uma maior contratação de recursos permanentes, enquanto 27% apostam numa maior adoção de talento temporário. 

Face à dificuldade em atrair e contratar os profissionais, os empregadores estão já a implementar medidas com vista a aumentar a atratividade das suas propostas de valor. A maior flexibilidade sobre quando e onde é realizado o trabalho surge como a principal prioridade, sendo referida por 54% dos inquiridos, seguindo-se o aumento dos salários, medida apontada por 40% dos empregadores.

Descarregue a infografia e fique a conhecer todas as conclusões do estudo Talent Shortage 2023

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